Paro em Prato por poucos dias antes de partir para Roma. A cidade está vazia. Triste. Quase que parece abandonada. De uma certa forma a própria cidade acompanha o meu estado de espírito. Vim cansada do último campo internacional…cansaço que se confunde com fortes emoções, despedidas, nostalgias e choros na hora de dizer adeus…Começo a acostumar-me a isto- penso. Nos últimos 5 meses tem sido praticamente assim…pessoas que vêm e vão numa velocidade alucinante…e que deixam recordações…memórias lindas…momentos comoventes.
Aproveito este momento a sós comigo mesma para recuperar energias…há fases assim…tudo parece que corre mal…o espírito está pesado…a vontade de voltar a casa é grande.
No meio de todas estas confusões de sentimentos o surpreendente convite para ser responsável durante 10 dias de um campo de refugiados em Roma…aceitei-o com toda a convicção apesar do medo de não estar à altura do desafio…
Como diria a Elisa Lucinda…”preciso de dar uma morrida”.
“Depois acorda bela
corta os cabelos
muda a maquiagem
reinventa modelos
reencontra os amigos que fazem a velha e merecida
pergunta ao teu eu: "Onde cê tava? Tava sumida, morreu?"
E a gente com aquela cara de fantasma moderno,
de expersona falida:
- Não, tava só deprimida."
(Elisa Lucinda)
27 agosto, 2008
10 agosto, 2008
Campo internacional: Part Two
Portugal soube a pouco…e o tempo não foi suficiente para estar c todos aqueles que queria estar…não foi suficiente para matar as saudades todas e a falta que tudo por cá me tem feito falta. O segundo campo internacional…tal como o primeiro dispensa palavras…muitas emoções juntas…demasiadas para apenas 15 dias…mudamos de sitio (uma vila ao pe de Florença) e o grupo é totalmente diferente do primeiro…mais calmo…mas com pessoas muito únicas.
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